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TRADUZA AS FLORES...


Me Sigam as Boas Flores...

4 de out. de 2013

INDIFERENTE



Quem me dera não lembrar
De abandonos cruéis e desleais
Que afundaram no meu peito
Trágicos punhais
Numa manhã fria de Novembro.

Quero não lembrar,
E, já não lembro
Que o amor de quem não me amou
Em pedra, meu coração transformou.

Esse amor foi um lago triste
Negro e profundo
E não mais quero lembrar,
Nem mais quero encontrar
Quem somente indiferença
Me legou neste mundo!

By@
Anna D'Castro
do Livro  AQUELA VOZ

Creative Commons License
 Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

26 de set. de 2013

PRIMAVERA




A noite cessou.

O sol resplandeceu.

A avezinha cantou.

A flor desabrochou.

Uma janela se abriu.

Um menino nasceu...

...acordou, olhou e sorriu...

Era Primavera!



By@
Anna D'Castro

Creative Commons License

Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

19 de set. de 2013

SINA



Sei que é minha sina... meu Fado... um fadário imenso...
Mas quando um novo amor bateu à minha porta
O tormento eterno adormeceu suspenso
Se entrelaçando no fulgor do infinito
Buscando a noite – companheira do seu grito
Para achar o tempo que carrega a vida
Como uma ave aturdida sendo perseguida 
Pelo pensamento molhado de palavras.

Olho o labirinto do destino carregando mágoas sem fim
A minha sina é permanecer nos confins do horizonte
Deixando o pensamento correr reflexivo breve e grande...
E mesmo que a lonjura seja monótona e pequena
Ouço o som dos meus passos solitários e saio de cena
Enquanto fito o olhar nas estrelas que não dormem
Eu e elas, nuas e sós na imensidão do universo
Trancadas com o amor no labirinto geométrico dum verso.

Quando um novo amor bateu à minha porta
O tormento eterno mergulhou sua nudez
Num lago de gotas que jorravam sangue
Buscando água nos confins da boca morta de sede
Achando um rio de saudades num corpo exangue
Enquanto delírios de luzes me deitavam na rede
E me adormeciam nos braços que habitavam meu pranto.

Mas o momento é como o mapa imaginário do tempo
Vai tecendo arrendados no rosto e na alma
Se distorcendo num sinuoso vai e vem de linhas e rugas
Como renda de bilros que nos fascina e acalma
E o amor que um dia tentara bater à minha porta
Pensou que a minha redoma era um palácio de cristal
Que outrora eu fora rainha... hoje uma mendiga quase morta...

O novo amor desistiu... me deixou com a minha sina e uma ferida aberta
E mais uma vez saio de cena fechando mais uma porta!


By@ 
Anna D’Castro

Creative Commons License Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

5 de set. de 2013

SÓ FLORES SECAS RESTARAM



Num dia de muita dor o desespero minh’alma dilacerou
E o coração no peito quase parou 
Sufocado duma infinita desilusão...
Desvairada bateu a saudade sangrando descompaixão.

Precisava de acalanto e pedi colo para o filho
Que outrora acalentara: meu velho livro de poesias!
Segurei-o com nostalgia
Nas mãos que desabafos escreveram
E agora estavam vazias.

No dia em que a dor me embargou
Orei em silêncio uma prece
E lágrimas rolaram macias. 

Meus olhos buscaram no vazio
Pelo sonho que jamais envelhece
Mas esse doce encanto
Com desilusões me vestiu...

Abri o velho livro de poesias
Lembrei os poemas de amor...
Das amizades variadas...
Também de angústias contidas...
E injustiças gritando clamores.
Traições tão deslavadas
Como um arco íris sem cores...
Alguns pretensos amigos
 - oportunistas desleais -
Cravando os seus punhais 
Como farpas de flores.

No meu livro de poesias lembrei poemas de saudade
Dalguns sonhos ideais que não foram realizados
E ficaram como cristais em porta-joias guardados
Nas gavetas da esperança...

Lembrei os amores idealizados
Que se esfumaram no ar como nuvens passageiras
E em seu tempo terminados.

As amizades flamejantes... Gritantes... Luzentes...
Algumas como estrelas com luz própria e cintilante
Outras sorrindo falsas... como estrelas cadentes
Que em oportunidades falhas 
Usaram e abusaram dum momento tênue.

Alguns amores esqueci...
Amizades falsas descartei...
As farpas eu revidei...
Mas as pétalas das flores... 
Nas páginas do velho livro,
Com muito amor eu as guardei.

* * *
Sinto no tempo que passou,
Que a saudade ficou
Com os sonhos cristalizados
Nas gavetas fechados.

Revi no meu velho livro de poesias
Aqueles amores que acabaram
As farpas que revidei
As flores que guardei
E que secaram...
Com as lágrimas que ao longo do tempo
Meus olhos inundaram...

Fechei o velho livro de poesias.
E como por encantamento
Esvaiu-se aquele dia de dor nas asas do pensamento...
E senti que as forças se renovaram
Com as flores secas que restaram...



By@ Anna D’Castro

Creative Commons License

6 de ago. de 2013

NOTURNO



Sou notívaga sim!
Morcegando o noturno
A noite vagueia suavemente
Na minha mente.
É como quem busca caminhos perdidos
E outrora desconhecidos
Que se esfumaram em passos de solidão. 

A música dum violino chora ao longe breves acordes de Chopin!

Naufragando em sonhos
Me lanço num voo às cegas
Querendo pegar réstias de flashes coloridos
Cristalizados na escuridão. 

O último boêmio trauteia uma música suave na noite calma:

“É tão calma a noite
A noite é de nós dois.
Ninguém amou assim
Nem há-de amar depois...” 

E é tão calma e suave a noite
Com seus toques de cetim!
Não há caos nem Torres de Babel

Apenas ao longe soam alguns acordes do Bolero de Ravel!

E o instante é de abandono soturno
O enleio dos acordes do violino
Navegando num mar divino
Contemplando o sonho na paz do noturno...




By@ 
Anna D’Castro

  Creative Commons License
Todos Direitos Reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

4 de ago. de 2013

PEREGRINO DE AMOR




Por um instante só...
Vem-me ter por inteira
Nas angústias que são minhas
Vem-me fazer feiticeira
Com fantasias e sem crenças daninhas.

Por um instante só...
Vem escutar os fantasmas esvoaçantes
Terrores noturnos de criança apavorada
Despojos desumanos e vacilantes
Que assaltam meu sono na madrugada.

Por um instante só...
Vem transformar o meu destino
Vem-me estender os teus braços
Envolver o meu corpo de abraços
Vem ser apenas o meu peregrino!

Vem por um instante só...
Apenas porque o tempo é curto e esparso.
Vem por um instante só...
Ser o peregrino do amor que ao vento esgarço!

By@ 
Anna D’Castro
Creative Commons License


28 de jul. de 2013

NATUREZA VIBRANTE







Deixa ficar comigo a Dor calada
Para que o silêncio possa vir beijá-la
E a sombra da noite queira abraçá-la
Até que acorde pela madrugada.

Ao longe soam acordes de violinos
Rasgando o silêncio da luz do luar.
Ergo uma taça com sabores cristalinos
E bebo sôfrega ao prazer de amar.

O cheiro da maresia invade a luz do sol
Borboletas azuis escurecem um raio da lua
E o resplandecer da aurora linda, breve e nua
Vibra ao nascimento de mais um girassol.

Há aromas doces alegrando jardins
Gaivotas salpicando o céu de odores
Jardineiros plantando rosas e jasmins
Espalhando no chão um arco íris de flores.

Ao nosso redor tudo tem cor e singeleza
É a mais pura ilusão de que eu preciso
Pra ver a maravilhosa e vibrante natureza
Transformar-se em lençóis de ternura do Paraíso!

By@

Anna D’Castro

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14 de jul. de 2013

SER JOVEM (II)



Ser jovem
É como ser flor em botão
Sentir a necessidade de quem lhe dê a mão
E lhe abra as portas do desvendar.
Ser jovem
É como ser ave implume
Nuvem branca abraçando o céu azul
Onda mansa acariciando a areia.
Ser jovem
É não se deixar envolver pela teia
Da petulância e da descrença.
Ser jovem
É acreditar em si com esperança
Que o Mundo Melhor se alcança.
Ser jovem
É sentir-se envolver pelo aroma de sonhos belos
Deixando-se arrastar até magnânimos castelos
Onde o seu despertar é sublime.
Ser jovem
É interessar-se por tudo o que o rodeia
É sentir a sede duma vida cheia
Saciando-se na fonte do descobrir
E sorver o perfume do próprio sentir.
Ser jovem
É ter os olhos voltados para o futuro,
Não pensando nunca encontrar um muro
Que lhe destrua a fragrância
Mas querendo matar a ignorância.
Ser jovem
É querer penetrar no infinito
Sem sequer soltar um grito
Vivendo em permanente revolta
Mas jamais aceitar a derrota.
Ser jovem
É ter a maravilhosa ânsia de viver
Não se lembrando jamais do perecer.
Ser jovem
É viver a vida com orgia
Manter sempre a alegria
Mesmo que a velhice chegue um dia!

By@ 
Anna D’Castro

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3 de mai. de 2013

ANDARILHO



Percorrendo estradas...
Trilhos e trilhas
Pelos cinco continentes...
Cruza maravilhas
Efemérides infinitas
De caminhos árduos... ardentes
Enquanto canta escritas
Com seu encanto conta desditas
E desejos incontidos
Que se escondem
Entre poéticas profecias
Passos que se entrecruzam
Apinhados de poesias!


By@
Anna D'Castro
Direitos Reservados
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Sempre Viva... Flor Selvagem!

ARTE E BELEZA É COMO FLORES BAILANDO

Beijos floridos...