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NÃO CUSTA NADA... E FAZ UMA 'GIOCONDA' FELIZ!

TRADUZA AS FLORES...


Me Sigam as Boas Flores...

2 de nov. de 2010

*QUASE SEMPRE*



Quase sempre fico pensando
como é mágica a tarefa de viver...
Quase sempre meu coração se cala
- ‘chora, grita, mas não fala’ –
as palavras que precisava dizer...

Quase sempre fico me olhando
e o que vejo – quase não resiste
ao absorvente cotidiano passando –
que não me deixa alegre
e me faz sentir quase triste...

Quase sempre fico contemplando
o céu, a lua e as estrelas,
penso nas coisas que tenho
e o que fiz por merecê-las!

Quase sempre me arrependo
quando fico n’uma ansiedade
por coisas que não vivi...
Busco uma outra realidade...
Enquanto a verdadeira felicidade
está em quase tudo o que construí!...

By@
Anna D’Castro

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7 de out. de 2010

FUGAS



Procuro um lugar bem longe, para fugir de mim.
Um lugar de ecos e silêncios, poemas e tempestades.
Onde o sol apareça e o amor se esqueça
de buscar apenas verdades.

- Quero um lugar, bem longe da multidão.
Pode ser casa, templo ou cidade
mas que não albergue só saudade!
Que guarde meus medos,
aguarde meus segredos
e me estenda a mão,
me disponha a terra
para semear meu pão.

Em versos que escrevo de rimas e prantos
fujo nos poemas, me escondo de mim.
Com pedras e rugas e alguns desencantos
atiro palavras, semeio mensagens, decifro ilusões...

Fantasmas alados branqueiam meus dias,
e as noites sombrias têm espaços vazios,
há lágrimas esparsas em auroras áridas,
e magnitudes caladas em silêncios e... saudades!



By@
Anna D’Castro

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24 de jul. de 2010

POEMA COMPLETO!



A poesia voa...
no tempo
como pássaro à procura
do vento.
O pensamento,
solto,
repleto,
divaga,
dentro do poema...
completo!



By@
Anna D’Castro

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11 de jul. de 2010

ERRANTE



Vagueio errante
pela noite de ruas estreitas
calçadas de rios
e oceanos de aventuras...

Um ser e não ser
estar sem ficar
vaga-lume perdido
numa noite de breu
onde lembranças
teimam
em não se afastar...

by@
Anna D’Castro

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10 de jul. de 2010

POEMAS DE: FLORBELA ESPANCA


ROSAS

Rosa! És a flor mais bela e mais gentil
Entre as flores que a Natureza encerra;
Bendito sejas tu, ó mês d'Abril
Que de rosas inundas toda a terra!

Brancas, vermelhas ou da cor sombria
Do desespero e do pesar mais fundo,
Sois símbolos d'amor e d'alegria
Vós sois a obra-prima deste mundo!

Ao ver-vos tão bonitas, tão mimosas
Esqueço a minha dor, minha saudade
Pra só vos contemplar, ó orgulhosas.

Eu abençôo então a Natureza,
E curvo-me ante vós com humildade
Ó rainhas da graça e da beleza!


Florbela Espanca

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POEMA VIDA!


Vivo no tempo
Me perco no espaço

Vibro por dentro
Esperando um abraço

Vivo ao relento
Pensando estrelas

Sonho com ‘Tágides’
Ninfas tão belas

Faço e desfaço
Meu próprio espaço

Cuido meu jardim
De flores amarelas

Respiro seu aroma
Em noites de poesia

Me deito com o poema
Ao raiar do dia!


By@
Anna D’Castro

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5 de jul. de 2010

MATURIDADE...


A VIDA EM MIM NASCE.
TROPEÇANDO E LEVANTANDO
VOU CRESCENDO...

OS SONHOS SÃO A PARTE
QUE NÃO SE PARTE
DO MEU INTEIRO.
NÃO SÃO (À)PARTE
DO UNIVERSO
QUE PERMANECE DENTRO DE MIM.

A VIDA COM SEU ETERNO MISTÉRIO
VAI SE DESVENDANDO
COMO O FRUTO
QUE NASCE DA SEMENTE
SE ENCANTA COM O SOL
CRESCE E AMADURECE
PARA SER COMIDO COM MUITO AMOR...

By@
Anna D'Castro

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28 de jun. de 2010

EQUILIBRISTA...



ONTEM,
era o deserto de concreto.
Sua aridez me desequilibrou...
me endureceu...
me machucou!


HOJE,
tento me equilibrar
arquitetando o amanhã
bem mais repleto
de oásis frondosos,
ósculos pacíficos
e amplexos espaçosos...


by@
Anna D’Castro
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1 de jun. de 2010

POEMAS DE: FLORBELA ESPANCA




CASTELÃ DA TRISTEZA

Altiva e couraçada de desdém,
Vivo sozinha em meu castelo: a Dor!
Passa por ele a luz de todo o amor ...
E nunca em meu castelo entrou alguém!

Castelã da Tristeza, vês? ... A quem? ...
– E o meu olhar é interrogador –
Perscruto, ao longe, as sombras do sol-pôr ...
Chora o silêncio ... nada ... ninguém vem ...

Castelã da Tristeza, porque choras
Lendo, toda de branco, um livro de horas,
À sombra rendilhada dos vitrais? ...

À noite, debruçada, plas ameias,
Porque rezas baixinho? ... Porque anseias? ...
Que sonho afagam tuas mãos reais? ...



FlorBela Espanca
in "Livro de Mágoas"


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30 de mai. de 2010

TER UM AMIGO...






Ter um Amigo
É ter o bem mais precioso
que se possa desejar.

Ter um Amigo
É ter Alguém que ao nosso lado
nunca tem pressa em nos deixar.

Ter um Amigo
É ter Alguém que nos dá sua mão,
Quando dela necessitamos,
e ao nosso lado chora,
quando nós choramos.

Ter um Amigo,
É ter Alguém que conosco é feliz,
nas horas felizes,
e conosco sofre,
nas adversidades.

Ter um Amigo,
É ter Alguém que em nós sempre pensa,
mesmo que adormeça.

Ser Amigo de Alguém,
também é maravilhoso,
poder compartilhar toda a nossa vida,
dar ajuda e Amor à pessoa querida,
para que ela se sinta bem com a Vida.

Ser Amigo de Alguém,
não é apenas dizer:
- "Eu sou teu amigo!"
Mas é tembém dar-lhe "abrigo"
se pressente que ele está em perigo.

Ser Amigo de Alguém,
é sacrificar uma hora de alegria,
nada pedindo em demasia.

Se queres ser um verdadeiro
Amigo de Alguém,
dá-te todo ao teu Amigo
e nada esperes de volta,
consagra-te de tal maneira,
que a tua amizade
seja como uma flor:

- Cultivada,
perdura pela vida inteira

-Sincera,
valha tanto ou mais que o Amor!...

By@
Anna D'Castro
do livro AQUELA VOZ

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24 de mai. de 2010

AMIZADE... AMOR... DEDICAÇÃO... SAUDADE...



SAUDADE QUE DÓI!!!

Anoiteceu...
Se apagaram as luzes no chão da terra.
Espremidas entre a tarde e a noite
as garças e as cotovias
bailam gorjeios na beira do lago
saudando as toutinegras e as corujas
que vêm como quem tem sede
se refletir no espelho da madrugada...

Na quietude do meu quarto
quero esquecer a dor da saudade
que se espreme dentro do peito
tento adormecer o meu pranto
segurar essa dor que não tem jeito
recordar momentos de acalanto...

Mas... no silêncio quieto do meu quarto
a dor é intensa e o momento é atro...
Tua luz se apagou
e o vazio ficou...
partiste dos meus braços
açoitada pelo vento frio
como frágil folha de outono
rodopiando em desvario.

By@
Anna D’Castro
(D.A. reservados)
dedicado à minha amada Nancy que partiu da minha vida no dia 8/5/2010,
após quase 16 anos de muita dedicação e amor)


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CRUZAMENTOS



Procuro no escuro
Um desejo que não vejo.
Olhando através do lusco-fusco
Não vislumbro o que busco.

E a vida é tão curta
Que mais não encurta
A alma que é longa
E em calma se alonga
De vazios que vagam
E vagueiam instantes
De fugazes amantes
Nos infinitos perdidos
Com fugas gritantes
Ecoando abismos
De ecos macios
Que cruzam os trilhos dos rios
Refrescando anseios
De bocas sedentas de seios
Jogando migalhas de beijos
Cruzando os corpos tão cheios
Do pão dos desejos
De pedaços de Amor...




By@
Anna D'Castro
D.A.reservados

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22 de mai. de 2010

APOLO
























Teu colo
é meu consolo
onde me recolho
me rendo
e me prendo
me aconchego
e me espraio
na praia do teu corpo
que me afaga
me inquieta
me alaga
e me aquieta
até encontrar
meu espaço!

By@
Anna D’Castro
D.A.reservados

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10 de abr. de 2010

O RIO NO CAOS



O sol ficou zangado...
De ego acelerado
brigou com o Rio
se escondeu entre nuvens
e mandou muito frio...

O Rio escureceu
em trovoadas de espanto.
A chuva apareceu
trazendo o desencanto
e um atípico desvario
de chuva que deságua
em rua que é rio
de torrentes de mágoa.

By@
Anna D'Castro
D.A.reservados

Dia 6/4/2010 - o dia em que o Rio de Janeiro
se transformou em Mar de tragédia

Anna D'Castro

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23 de mar. de 2010

HOJE, NÃO ME FALEM DE AMOR!





















Hoje, não me falem de Amor!


Até podem falar de dor,
do Criador,
do céu nublado,
das árvores se desnudando,
da chuva que dança lá fora,
do outono que está chegando,
das aves:
- que transportam galhos e penas
apenas pra construirem seus ninhos
e aguardarem os filhotinhos
que irão ter
e os abrigar
nos ninhos que vão fazer.

Ah! Podem falar ainda
das flores:
- que estão murchando
e em sementes se transformando.

Dos rios que correm apressados
querendo chegar à foz.

Dos peixes se desovando,
dos corais se agitando...
Das larvas tecendo casulos
e balouçando ao frio vento
que vai gemendo... dolente
Querendo um pouco mais de calor...

Podem falar de quase tudo
Até da natureza que vibra ao redor...

Mas, hoje...
Hoje não, por favor!

Hoje, não me falem de Amor!


By@
Anna D'Castro
D.A.reservados

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1 de jan. de 2010

POEMAS CRISTALIZADOS (2)



Poemas inacabados
ficam cristalizados
como males guardados
nas gavetas do cérebro
trancados em humores calcificados.

- Às vezes fico doente...
quero expelir a razão acumulada.

- Às vezes perco a razão...
as palavras ficam encravadas
teimando em não se soltar.

- Às vezes sinto tristeza...
há poemas presos
ameaçando se evadir
de dias sombrios
como quem quer tirar a solidão
das amarras da angústia
das garras da depressão.

Os poemas se grudam nas palavras
como árvores plantadas
em areias movediças
no meio do deserto árido
como aves corrediças...

- Às vezes sinto saudades...
das palavras secas
no canto dos olhos,
querendo soltar poemas
no silêncio estático da noite
como se o poema fosse
apenas um belo cristal
esculpido numa lágrima doce.


By@
Anna D'Castro
D.A.reservados

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Sempre Viva... Flor Selvagem!

ARTE E BELEZA É COMO FLORES BAILANDO

Beijos floridos...