Morcegando
o noturno
A
noite vagueia suavemente
Na
minha mente.
É
como quem busca caminhos perdidos
E
outrora desconhecidos
Que se esfumaram em passos de
solidão.
A música dum violino chora ao longe breves acordes de Chopin!
A música dum violino chora ao longe breves acordes de Chopin!
Naufragando
em sonhos
Me
lanço num voo às cegas
Querendo
pegar réstias de flashes coloridos
Cristalizados na escuridão.
O último boêmio trauteia uma música suave na noite calma:
O último boêmio trauteia uma música suave na noite calma:
“É tão
calma a noite
A noite
é de nós dois.
Ninguém
amou assim
Nem
há-de amar depois...”
E
é tão calma e suave a noite
Com
seus toques de cetim!
Não
há caos nem Torres de Babel
Apenas ao longe soam alguns
acordes do Bolero de Ravel!
E
o instante é de abandono soturno
O
enleio dos acordes do violino
Navegando
num mar divino
By@