Num instante só e... é já tão tarde!
O tempo é tão distante e o amor já não arde
Passou rápida e breve a mocidade
Foi ardente... vibrante... audaciosa...
Mas chegou o outono da idade
E a alma estacionou esplendorosa.
Meus olhos anoitecem já deitados
Trouxeram um silêncio estranho...
Uma neblina na noite escura
Caminhos sombrios e tão cansados
Pedras rasgando calçadas
E a vida perdendo-se na lonjura.
Num instante só e a viagem é interrompida
A esperança é apenas uma quimera
A ilusão adormeceu na primavera
E os sonhos do passado... são retalhos duma vida!
By@
Anna D’Castro
Um comentário:
Sabes Ana, a tua escrita tem alguma parecença com a minha, eu sinto isso, és a mesma alma saudosa, a essência da tua poesia no fundo é também a saudade, por isso nela me revejo...
Gostei muito Ana, virei ler sempre que o tempo me deixar.
Beijinho com todo o meu carinho
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