
Foto-Imagem de Nuno Belo
Não tenho medo da solidão
Porque me divido em pedaços
Várias metades dum todo
Vários todos por onde me arrasto...
Tem metades em silêncio
Outras gritando verdades
Tem umas querendo partir
Outras insistem em ficar.
Quando as palavras invadem
A raíz do pensamento
Há metades que se calam
Outras instigam o vento...
Sempre que pedaços dispersos
Se encontram em (re)união
A saudade bate forte
E se transforma em vulcão.
Correndo como água bravia
Levando meu rio pra foz
Sou metade fugidia
Outra... uma casca de noz.
Na longa estrada da vida
Sou passageira errante
Metade de mim é nascente
Outra metade é jusante.
Quando o amor se entranha
No coração turbulento
Metade de mim é paixão
Nos pedaços... Eu me invento.
By@
Anna D'Castro
(D.A.RESERVADOS)
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Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
4 comentários:
Belo poema Anna! Hoje está sendo (pelo menos até o momento) meu dia de visitar blogs... É que minha conexão hoje não está caindo a todo momento...
Um bom finzinho de sábado e que tenhas um ótimo domingo.
Beijos.
Eloah
Não tenho medo da solidão
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Um não ter medo, tendo medo. Eis a razão de todos os subterfúgios utilizados para que a solidão não atinja o objectivo.
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Felicidades.
Um beijinho
MANUEL
Oi Eloah, gratíssima por tua visita e pelas palvras...
sei bem como é ter uma conexão que cai à toa ou não ter conexão... o que é bem mais grave nos dias de hj.
eu estou nas duas alternativas...
bjão
Anna
Querido Manuel é sempre bom te ver no meu cantinho e ler um comentário teu... pena ke minha internet funciona "a bochechos"...
ora tenho... ora não tenho... e fica dificil estar atualizada... em tempos de informatização é quase que "um caos"... rsrsrs
Mas mesmo assim volta sempre...
bjs
Anna
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