
Se eu soubesse o que não tenho
Qual o mal que me atormenta
Não andaria por aí errante
Numa ansiedade tão violenta.
Se eu soubesse o que não quero
Que quimeras são as minhas
Talvez castelos de areia
E o voar das andorinhas.
Se eu soubesse qual a sede
Que invade o meu deserto
Qual rio querendo a foz
E nada tendo por perto.
Se eu soubesse qual o medo
Que à noite me avassala
Penetrando em meu degredo
Enquanto o sono me embala.
Se eu soubesse qual a vida
Que me espera o amanhã
Não andaria tão perdida
Nem seria minha esperança vã.
Se eu soubesse... ai se eu soubesse
Para que vivo... para que luto
Talvez ainda pudesse
ViVer... apesar de tudo!
By @
Anna D’Castro
D.A.reservados
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