Tardes cálidas... horas mornas...
No horizonte o sol, em cor de fogo
Desce em rubros clarões,
Escutando o último cantar dos rouxinóis.
E com lampejos de ilusões
A brisa atônita se balança
Em imagens de mil sóis
Procurando escutar
O breve gargalhar
Das águas em fim de tarde.
Borboleteando ao pôr-do-sol,
Rubras papoulas, sem aromas perturbantes
Se esgueiram nessas horas caladas
Em sussurros delirantes.
E no empalidecer dos dias,
O vento cálido geme
Pétalas de rosas macias.
Olhos delirantes se fixam
Com êxtase, no entardecer
Esperando sonhadores
O crepúsculo aparecer.
A lua desce magnífica pela colina
E nas teias do silêncio...
Mais uma tarde termina!
By@
Anna D'Castro
In 'Aquela Voz'
3 comentários:
Minha querida
Cálido e doce o teu poema, com cheiro de rosas e murmúrios de amor.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Minha dileta e fascinante Anna, como é lindo o seu Pôr do Sol, terno, lindo demais.
Beijos,
Dani
Oi queridas amigas Rosa e Dani, bom ler as vossas palavras de carinho.
Duas grandes e talentosas poetas que eu muito admiro.
Beijos para as duas e
muitas saudades Dani
Anna
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