
O Rio é o meu rio,
Que incendeia as margens
Do peito que por ele arde
Em fogueiras de amor.
O Rio é o meu rio,
Que inunda de ilusão
Os olhos que se alagam
Rubros de paixão.
O Rio é o meu rio,
Que perfura as agonias
Com a ponta do seu sabre
Faiscando alegrias.
O Rio é o meu rio,
Que prende todas as lágrimas
Com pregos de incenso
Em olhos de cristal.
O Rio é o meu rio,
Que remenda a tristeza
Com trinados de magia
Espalhando cinzas de alegria.
Mas o Rio é sempre o meu rio,
Com tristeza ou com alegria
Navegando em asas de borboleta
Deságua num mar de Poesia!
By@
Anna D’Castro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Nenhum comentário:
Postar um comentário