Procuro no escuro
Um desejo que não vejo.
Olhando através do lusco-fusco
Não vislumbro o que busco.
E a vida é tão curta
Que mais não encurta
A alma que é longa
E em calma se alonga
De vazios que vagam
E vagueiam instantes
De fugazes amantes
Nos infinitos perdidos
Com fugas gritantes
Ecoando abismos
De ecos macios
Que cruzam os trilhos dos rios
Refrescando anseios
De bocas sedentas de seios
Jogando migalhas de beijos
Cruzando os corpos tão cheios
Do pão dos desejos
De pedaços de Amor...
By@
Anna D'Castro
D.A.reservados
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Um comentário:
As vezes na nossa cega procura do nosso quase idílico amor, acabamos por não nos aperceber que o mesmo afinal existe e que está apenas á distancia mínima de um simples mas atento olhar.
Adorei este seu lindo texto bem como outros que aqui neste seu magnifico jardim de raras e sempre tão extraordinárias "Flores Selvagens" que é este seu blogue os meus sinceros parabéns eu desde já lhe dou amiga e conterrânea Anna D'Castro.
Muito obrigado pela sua visita e pelo seu tão carinhoso comentário volte sempre pois será sempre muito bem-vinda e eternamente reconhecida por este seu novo amigo (se o assim desejar) que terá sempre o prazer de uma sincera amizade consigo partilhar.
Mil poéticos beijinhos até breve...
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