
Há horas duras de passar.
Horas tão difíceis de encarar...
Mas há horas que nascem
De torrentes de abraços
E jorram correntes de laços
Mesclando de cor
Um corpo sangrando
Em sal e suor.
Há horas que sobram da dor
Da navalha que rasga o ventre
Da mãe que sofre horas tamanhas
E dá todo o seu amor
Ao filho que sai das entranhas
Como um belo cisne
De asas brancas
Que deixou de habitá-la.
By@
Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
2 comentários:
Algumas horas são como as mães, outras são como as madrastas - a única semelhança entre elas é que todas, todas elas passam, né?
beijos
MM
Um lindo poema sobre a maternidade.
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