
- por acaso! -
Logo meus olhos
ficaram presos
ao seu rosto expressivo
e ao seu olhar, tão penetrante.
- Por acaso...ou talvez não.
Seus braços me rodearam
de mansinho, suavemente.
Escutei sua voz, cálida,
me falando tão mansamente.
Suas palavras, bebi-as com loucura...
Imaginei suas mãos, macias
me acariciando com ternura.
Deixei minha alma se envolver
em sua alma, tão envolvente.
Mas depois, o telefone tocou:
você falou, falou, falou...
Foi tudo tão de repente.
E como um sopro, o encanto acabou.
Minha alma parou...
E tudo terminou,
tão simplesmente!
By@Anna D'Castro
(D.A.Reservados)
do livro REVELAÇÕES
2 comentários:
Anna, obrigada por seu email e seu carinho. Tive que apagar alguns posts do meu blog, pq não apareciam na íntegra... Vou tentar atualizar com urgência. Assim quando me visitar poderá deixar o seu comentário direto.
Gostei demais deste sonhador poema.
Talvez seja problema das "Annas", lidar com os sonhos e se despencarem do alto deles...
Meu abraço e meus parabéns por seu trabalho.
Anna, querida! Agradeço tua visita ao meu blog. Fiquei muito feliz. Quanto ao Flores Selvagem, é simplesmante encantador. Prova a artista completas que tu és . Escolhi este poema porque me tocou fundo, retratou um momento de minha vida. Beijos e parabéns, amiga!
Ana Wagner
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