
Tu, Mulher, que renunciaste: - ao carinho, - ao amor... escuta este poema que é pra ti.
Tu, que caminhando vais, em busca do passado... ou talvez do tempo!...
Mas, o passado não volta e o tempo demora.
A ti que olhando a Noite procuras o Sol... - Ele existiu e te abrasou.
A ti, que renunciaste, a ti Mulher só, eu fiz este poema, para que te não sintas tão só... como coisa deitada ao chão e que não presta!...... como folha caída espezinhada e varrida, no Outono!
A ti, Mulher só, na solidão da noite ou na alegria do dia, eu fiz este poema.
A ti, Mulher que renunciaste, escuta a minha prece. A prece de uma Mulher só... como coisa morta, afastada da vida, esquecida. Eu, como tu, renunciei: - ao amor, - à felicidade... que desejava de verdade!
Mas, tu Mulher, não estás só! Porque eu estou contigo e penso em ti; e venho dizer-te para que não renuncies, mas antes luta. Tens que lutar: - pela felicidade, - pelo Amor, - pela vida e... pelo carinho, desse Alguém que ao se afastar, te fez desesperar e te fez sentir também: - Só!... Nada... Ninguém!
By@ Anna D'Castro
do livro AQUELA VOZ
2 comentários:
Anna, bom dia!
Vim aqui agradecer a visita e fiquei olhando tua poesia e me deixando ficar.
Agradeço o carinho e também ter me feito vir aqui beber sua água fresca.
Um beijo no coração!
(ah, final de julho estarei de volta ao Rio, vamos nos ver?)
Anna,
demorei para aparecer por aqui, mas serviu para que eu descobrisse o quanto perdi não tendo vindo antes, vou voltar com mais calma outras vezes,
parabéns! tá bonito e interessante o teu blog
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