FRAGMENTOS
O Poema nasce em silêncio
Sem fazer alarde
Cresce num sopro de palavras
Atiradas ao vento brando...
Sem fazer alarde
Cresce num sopro de palavras
Atiradas ao vento brando...
O Poema vai-se desenhando no
caminho
Às vezes acompanhado...
Outras sozinho...
Tateando as pedras acumuladas
nos espaços em branco...
Às vezes acompanhado...
Outras sozinho...
Tateando as pedras acumuladas
nos espaços em branco...
O Poema se desenrola...
Entre as palavras e o silêncio
Entre o grito e o susto
Entre o céu e a terra
onde girassóis adormecem insetos...
Entre as palavras e o silêncio
Entre o grito e o susto
Entre o céu e a terra
onde girassóis adormecem insetos...
O Poema vagueia pelo solo ausente
Rasgando a solidão do vazio presente
Perambulando pelo escuro
das ruas sem saída
buscando as palavras que se perderam
num labirinto de paixões...
Rasgando a solidão do vazio presente
Perambulando pelo escuro
das ruas sem saída
buscando as palavras que se perderam
num labirinto de paixões...
- Entre o tempo
e o pensamento...
há o Poema que se fragmenta com o vento!
há o Poema que se fragmenta com o vento!
By@
Anna D'Castro
Anna D'Castro